Duas seleções com tradição, muito talento e com números iguais em títulos. Polônia e Itália foram para a final do Mundial de Vôlei para fazer história. Um elemento, no entanto, foi primordial para o feito deste domingo: o tempo. Há 24 anos os italianos não subiam no lugar mais alto pódio, e foi preciso esperar para voltar ao topo. Com uma equipe jovem, totalmente renovada, a Itália fez 3 sets a 1 – parciais de 22/25, 25/21, 25/18 e 25/20, conquistou o título e tornou-se tetracampeã do mundo. O Brasil ficou com a medalha de bronze.
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Giannelli comemora a conquista do título mundial para a Itália — Foto: FIVB
A medalha de ouro na competição colocou novamente a Itália no hall das grandes seleções do mundo. O país não conquistava o título mundial desde 1998 – tempo que dá a média de idade exata da atual geração italiana: 24 anos. É uma seleção jovem, totalmente renovada, sob o comando de Ferdinando De Giorgi.
A Itália foi absoluta nos anos 90 e virou referência para o esporte, mas viveu um declínio impressionante. Mesmo com jogadores renomados em seu selecionado, passou por um período complicado de reformulação e não conseguiu conquistar títulos relevantes no cenário internacional. Com a chegada do técnico De Giorgi, uma renovação foi implementada na seleção italiana e culminou na conquista do tetracampeonato mundial.
Foi uma participação perfeita da Itália no Mundial. Para chegar à final, os italianos venceram rivais difíceis e eliminaram os franceses campeões olímpicos. Contra a Polônia, que superou o Brasil na semifinal, a Itália sofreu um revés no primeiro set devido a experiência Semeniuk e aos muitos recursos de Sliwka.
Mas a força da juventude prevaleceu. Michieletto e Lavia fizeram um jogo impressionante, assim como Giannelli. A equipe recuperou as parcias seguintes, virou a partida e conquistou o tetracampeonato por 3 sets a 1.
Fonte: GE