O Comitê Organizador das Olimpíadas e Paralimpíadas de Tóquio divulgou nesta quinta-feira que o custo do evento foi de US$ 13,6 bilhões (R$ 75 bilhões na cotação atual), menos do que o orçamento estipulado no fim de 2020, ano em que a competição foi adiada por conta da pandemia do coronavírus. Na ocasião, foi divulgado que os Jogos custariam US$ 15,4 bilhões (R$ 87 bilhões).
O novo valor inclui os custos associados ao adiamento dos Jogos para 2021 devido à pandemia COVID-19, bem como uma redução de despesas decorrentes das medidas de simplificação em várias áreas do evento. Antes da pandemia, no fim de 2019, os Jogos estavam programados para ter um custo de US$ 13 bilhões.
Em 2013, porém, quando Tóquio ganhou o direito de abrigar as Olimpíadas e Paralimpíadas, o custo dos Jogos estava orçado em US$ 7 bilhões, pouco mais da metade da quantia final, divulgada nesta quinta-feira. O fato do evento não ter recebido público tirou US$ 800 milhões dos organizadores, já que não teve comercialização de ingressos.
Havia uma preocupação de que a falta de receita com ingressos pudesse levar os Jogos a um déficit, o que poderia ter aumentado os custos para o governo metropolitano de Tóquio e o governo japonês. Mas, segundo os organizadores, as reduções de despesas equilibraram a situação.
(GE GLOBO)