As Olimpíadas da América do Sul. Esses são os Jogos Sul-Americanos, que começam neste sábado, em Assunção, no Paraguai, e reúnem quase seis mil atletas de 15 nações em quase 50 modalidades. O Brasil, que tem quase duas mil medalhas na história do evento, é o grande favorito para liderar o quadro deste ano. Para isso, conta com estrelas como os campeões olímpicos Isaquias Queiroz e Ana Marcela Cunha, além de campeões mundiais como Ana Patrícia e Duda, Arthur Nory e Erlon Souza.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2021/J/D/tgs229TJyQrHjuuN3ipQ/2021-08-07t010228z-68178425-sp1eh8702w17f-rtrmadp-3-olympics-2020-csp-m-c1-1000m-sfnl-000200.jpg)
Isaquias Queiroz é um dos maiores nomes do Brasil — Foto: Reuters,
VALE VAGA NO PAN
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2022/E/u/4gvDDaQWKPIN3StzkCmw/25km-ana-marcela.jpg)
Ana Marcela Cunha busca vaga no Pan — Foto: Maddie Meyer/Getty Images
Vinte e oito modalidades são classificatórias para os Jogos Pan-Americanos de Santiago, marcados para o ano que vem. São 190 vagas (89 femininas, 84 masculinas e 17 mistas), sendo que apenas atletismo, boxe e tênis distribuirão vagas nominais. Todas as outras são para o país.
As modalidades que o Brasil disputará vagas para Santiago 2023 são: Águas Abertas, Atletismo, Boliche, Boxe, Ciclismo BMX Freestyle (vale pontos para o ranking mundial), Ciclismo BMX Racing (vale pontos para o ranking mundial), Ciclismo Estrada, Ciclismo MTB, Ciclismo Pista, Esqui Aquático, Handebol, Hipismo Adestramento, Hipismo Salto, Hóquei Sobre Grama, Karatê, Nado Artístico, Patinação Artística, Patinação Velocidade, Polo Aquático, Rúgbi, Saltos Ornamentais, Skate Street, Squash, Tênis, Tênis de Mesa, Tiro com arco, Tiro Esportivo e Triathlon.
PAÍSES PARTICIPANTES
Argentina
Aruba
Bolívia
Brasil
Chile
Colômbia
Curação
Equador
Guiana
Panamá
Paraguai
Peru
Suriname
Uruguai
Venezuela
HISTÓRIA DOS JOGOS
JOGOS SUL-AMERICANOS
Ano | Local | Países | Esportes |
1978 | La Paz (Bolívia | 8 | 16 |
1982 | Rosario (Argentina) | 10 | 19 |
1986 | Santiago (Chile) | 10 | 17 |
1990 | Lima (Peru) | 10 | 16 |
1994 | Valencia (Venezuela) | 14 | 19 |
1998 | Cuenca (Equador) | 14 | 24 |
2002 | São Paulo, Rio de Janeiro, Belém e Curitiba (Brasil) | 14 | 24 |
2006 | Buenos Aires (Argentina) | 15 | 27 |
2010 | Medellin (Colômbia) | 15 | 31 |
2014 | Santiago (Chile) | 14 | 31 |
2018 | Cochabamba (Bolívia) | 14 | 35 |
DELEGAÇÃO BRASILEIRA
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2021/2/s/2FatcRTJaA9ZQfVjV81g/whatsapp-image-2021-10-03-at-16.35.49.jpeg)
Arthur Nory é um dos favoritos na ginástica — Foto: Ricardo Bufolin/CBG
O Brasil vai para a competição com 464 atletas, numa junção de atletas experientes com a nova geração. São sete medalhistas olímpicos: Felipe Wu (tiro esportivo), Bárbara Seixas (vôlei de praia), Arthur Nory (ginástica artística) Isaquias Queiroz e Erlon Souza (canoagem velocidade), Ana Marcela Cunha (águas abertas) e Abner Teixeira (boxe). Além disso, há campeões mundiais como Nathalie Moellhausen (esgrima), Ana Paula Rodrigues (handebol) e Ana Patrícia, Bárbara Seixas e Duda Lisboa (vôlei de praia).
Esportes de menor tradição aqui no Brasil estão praticamente completos, com os principais nomes da seleção; casos de ciclismo BMX e pista, esgrima, hóquei na grama, levantamento de peso, nado artístico, remo, saltos ornamentais, tiro esportivo, triatlo e wrestling. Nomes que têm se destacado, como Marcus Vinicius (tiro com arco), Keno Marley (boxe), Ícaro Miguel e Milena Titoneli (taekwondo) e Manoel Messias (triatlo) também estão no time.
Mas, claro, há ausências importantes entre os convocados, como os medalhistas olímpicos Alison dos Santos, Thiago Braz, Fernando Scheffer, Bruno Fratus, Bia Ferreira, Rebeca Andrade, Mayra Aguiar, Daniel Cargnin entre outros.
Fonte: GE