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Bruno Lage diz que protegeu elenco do Botafogo em coletiva: “Quero a pressão em mim”

Em primeira entrevista desde o caso, treinador explica por que colocou o cargo à disposição, diz ter "consciência tranquila" e garante que estratégia funcionou: "Eu nunca quis sair"

Bruno Lage surpreendeu jogadores, funcionários e dirigentes do Botafogo ao afirmar, depois da derrota para o Flamengo, no dia 2, que estava “colocando o cargo à disposição” em coletiva. Em sua primeira entrevista desde o caso, o treinador explicou ao ge o que passou por sua cabeça naquele dia.

O comandante afirmou que a intenção da frase foi proteger o elenco após o resultado negativo. Mesmo após a enorme repercussão da coletiva, Bruno Lage considera que a missão foi cumprida.

– A conclusão a que chego é que funcionou, porque a pressão veio para cima de mim. Funcionou de tal maneira que se falou mais na situação, ainda bem, do que no VAR do jogo. Estou de alma e coração no Botafogo. Tem que haver uma ansiedade normal, quer da parte deles (jogadores), quer da parte do torcedor, a algo que ainda falta muito, mas que pode ser conquistado e que foge há 28 anos (titulo brasileiro) – afirmou.

– O que fiz de forma muito clara é “este vou ser eu sempre, a tomar as melhores decisões para o Botafogo”. Quero pressão máxima. Mas o que eu sinto é que não pode haver uma ansiedade extra só porque você está fazendo uma coisa nova. Porque a coisa nova também funciona. Duas vezes saíram pontas nossas do banco e conseguimos viradas.

Pressão, ansiedade e paz

Bruno Lage não fugiu de perguntas sobre o assunto. De cabeça bem mais fria do que da última vez que apareceu diante das câmeras, ele reforçou sua aprovação ao perceber que os debates pós-jogo se concentraram no tema da entrevista coletiva.

– Consciência tranquila, porque senti que naquele momento era aquilo que tinha que fazer. E foi bom, acabou por dar resultado porque toda a pressão foi em mim. Podíamos ter falado nesse jogo sobre várias coisas, mas não se falou. Não se falou tanto no VAR, não se falou tanto na exibição coletiva do time, não se falou que, mesmo durante o meu período, em vários jogos o Lucas Perri acabou por salvar com o gol vazio e, contra o Flamengo, isso não aconteceu.

– Eu quero a pressão em cima de mim, eu quero a responsabilidade em cima de mim, eu só quero que a torcida continue a apoiar os jogadores. Fez de uma forma fantástica depois da eliminação da Sul-Americana, mas eu senti alguns sinais de que as coisas tomam um pouco de ansiedade extra quando se tenta mudar qualquer coisa.

Fonte: GE

 

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