Você ainda pode não ter ouvido falar dele, mas Victor Wembanyama tem tudo para ser um dos grandes nomes da NBA nos próximos anos. Com 18 anos, 2,20m e apenas 94kg, o “grande unicórnio” francês tem se destacado no ASVEL Basket e no Metropolitans 92, de Paris, na LNB Pro A – a liga de basquete profissional da França – e já projeta sua carreira na Liga norte-americana nos próximos anos.
– Mal posso esperar, mas também quero aproveitar este último ano na França. Sei que nos próximos 15 anos não estarei mais morando aqui. Estou realmente com um bom pressentimento sobre o ano que vem – comentou Wembanyama na apresentação da LNB Pro A.
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Victor Wembanyama tem se destacado no basquete francês e já projeta Draft 2023 da NBA — Foto: NurPhoto/Getty Images
Mesmo tão jovem, Victor Wembanyama não tem problema em revelar seus planos para jogar na principal liga do basquete mundial. E seus sonhos são altos. A começar pela ambição em ser a primeira escolha do Draft 2023.
– Não sei se é orgulho, mas uma parte de mim diz que não deve haver ninguém na minha frente (no Draft). O mais interessante é sempre encontrar uma equipe que cuide do projeto e do jogador. Então, tanto faz ser segundo, terceiro ou 20º no Draft, desde que você tenha uma carreira melhor depois – afirmou o pivô francês ao BasketNews.com, antes de completar.
– O que me importa nesta temporada é, acima de tudo, consolidar um lugar como possível primeira opção no Draft. Esse é o meu objetivo, em vez de tentar engordar 15 quilos e correr riscos.
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Victor Wembanyama, de apenas 94kg, não se preocupa com as possíveis lesões na NBA — Foto: Angel Martinez/Getty Images
A questão do peso, realmente, é algo que chama atenção. Ainda mais se comparado aos grandes gigantes pivôs da NBA, que passam facilmente dos 2 metros de altura e dos 100kg de puro músculo. Mas Victor Wembanyama, que chegou a ficar fora do EuroBasket com a França por estar lesionado, não teme que essa diferença na balança e no físico possa gerar mais lesões em sua carreira nos Estados Unidos.
– Isso não me preocupa. Não tive lesões graves, o que é reconfortante. Sabemos que na NBA o controle médico é o melhor, a anos-luz daqui. Portanto, não há motivos para se preocupar.
Fonte: GE
